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2023

Conferência Internacional CISOC
Impacto social: as pessoas no centro das organizações culturais

Conferência organizada pelo Plano Nacional das Artes (PNA) e pelo OPAC - Observatório Português das Atividades Culturais, em parceria com a Direção-Geral do Património Cultural, o ICOM Portugal, o Museu de Lisboa e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

Nela será apresentado o Compromisso de Impacto Social das Organizações Culturais, uma medida do eixo da política cultural do PNA, dirigida a museus, bibliotecas, arquivos, teatros, centros culturais ou centro de artes. A conferência constitui um momento de reflexão e debate sobre as problemáticas do impacto social na área cultural e na gestão das organizações, com a apresentação de experiências práticas.

Tem como principais destinatários: decisores políticos, dirigentes e técnicos do sector cultural, de instituições patrimoniais e de criação e produção artística, investigadores, membros de organizações do terceiro sector, professores e estudantes.

A conferência é acreditada para docentes pelo CFAE-A23.

A participação é gratuita, sujeita a inscrição.

Site conferência: https://conferencia.pna.gov.pt/cisoc/

Site CISOC: https://www.pna.gov.pt

Democracia Cultural e Políticas Públicas: o papel do associativismo popular

Artigo de José Soares Neves, Maria João Lima, Jorge Santos, Sofia Costa Macedo, Artur Martins, Sérgio Pratas, Jéssica Pereira e Nuno Nunes na revista Análise Associativa  nº 10, maio de 2023.

A temática da democracia cultural e a relevância do associativismo popular e das políticas públicas que a poderão consolidar, constituem desafios centrais para o aprofundamento da sociedade e democracia portuguesas. Este é um artigo introdutório que visa abrir horizontes de investigação sobre as relações entre o que está consagrado na Constituição da República Portuguesa em relação à cultura enquanto bem público, de e para todos, com os meios para a sua efetiva concretização, nomeadamente através das associações populares e de adequadas políticas públicas. Naturalmente, que os objetivos de produção cultural não se esgotam neste triângulo relacional democracia cultural-associativismo popular políticas públicas, mas certamente que ele é incontornável para um desenvolvimento cultural mais diverso, justo, inclusivo e integral. O artigo começa por discutir as diversas opções de geometria variável que as sociedades poderão tomar entre a democratização cultural e/ou a democracia cultural, discussão que marca as principais opções culturais contemporâneas, bem como o papel que o contexto associativo português assume atualmente. Para esta discussão, o Inquérito Nacional às Associações de Cultura, Recreio e Desporto, principal instrumento metodológico deste artigo, constituiu a base para uma mais apurada compreensão das práticas culturais no associativismo popular português, e para alguma reflexão sobre problemas e obstáculos que se colocam a uma política associativa cultural para o nosso país.

 

  • Aceda ao número 10 da revista análise associativa aqui

Os museus da Rede Portuguesa de Museus em 2022

Criada em 2000, a Rede Portuguesa de Museus integra atualmente 165 museus de todo o país. Por ocasião do Dia Internacional dos Museus, disponibilizamos o indicador que dá conta da evolução desta Rede.

 

  • Aceda ao novo indicador aqui

Da Salvaguarda à Valorização: Os Monumentos Nacionais de Portugal e a Abertura ao Público em 2021

O objeto deste relatório é o quarto inquérito aos Monumentos Nacionais de Portugal, realizado entre abril e julho de 2022.

Este inquérito teve dois objetivos específicos: atualização das séries estatísticas para 2021 sobre a utilização e acesso público, os visitantes – incluindo um módulo específico sobre os Monumentos Nacionais inquiridos que integram os sítios Património Mundial da UNESCO em Portugal - e os recursos humanos.

 

  • Aceda ao novo relatório aqui
     

  • Para mais informações e outros produtos do estudo “Da Salvaguarda à Valorização: Os Monumentos Nacionais de Portugal e a Abertura ao Público“ desenvolvido pelo OPAC, aceda aqui

O património imóvel avesso à estatística? Os Monumentos Nacionais e o acesso público

Artigo de Jorge Santos, Sofia Costa Macedo, José Soares Neves e Ana Paula Miranda publicado na revista SOCIOLOGIA ON LINE, n.º 30, dezembro 2022, pp. 30-58.  DOI: 10.30553/sociologiaonline.2022.30.2

 

Discute-se neste artigo a questão da utilização das estatísticas oficiais nacionais para aferição do acesso público ao património cultural imóvel em Portugal. A metodologia é quantitativa, com recurso ao inquérito por questionário, cujo preenchimento foi solicitado aos responsáveis dos Monumentos Nacionais (MN), e que incidiu nas seguintes dimensões: acesso, visitantes, valências, pessoal afeto e atividades. O trabalho de campo decorreu em 2019 e 2020 e permitiu recolher dados para o período entre 2017 e 2019. A base empírica é constituída por MN visitáveis (n=172 em 2019 e n=166 em 2020).  Os resultados obtidos são apresentados em dois planos: a caracterização dos MN inquiridos e o volume e evolução dos visitantes.

Ao contrário do que a ausência prolongada de estatísticas nacionais sobre o património cultural imóvel deixaria supor, não se trata de um domínio avesso à sua medição. Se isso pode ser assim para o conjunto do património classificado, muito heterogéneo de vários pontos de vista, demonstra-se que uma parte relevante, constituída pelos Monumentos Nacionais visitáveis, pode, e deve ser objeto de inquérito regular tal como acontece com outros equipamentos e atividades culturais.

 

Aceda ao artigo aqui

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